04 novembro, 2007

14 março, 2007

DEZbeta estreou-se em Portugal


Às 22 horas do dia 10 de Março a curta-metragem DEZbeta estreou em simultâneo no Auditório Natália Correia e na Internet, possibilitando a sua visualização em todo o país. Para além disso o público que se deslocou ao local da estreia revelou ser extremamente pontual. Às dez horas da noite estava tudo pronto para se assistir ao filme que, de momento, serve como o cartão de visita e promocional do projecto O Dez.
É de realçar o facto de ter havido tanta pontualidade. Mas porquê? Será que todas as pessoas que lá foram ficaram obcecadas pelo Dez? Será que o número em si influenciou esta atitude tão pontual?
A noite foi serena, onde a boa disposição do público e de toda a equipa do Dez reinou. A comunicação do Dez esforçou-se para que a organização da estreia em nada falhasse, contribuindo para que todo o nervosismo fosse posto de parte. A curta-metragem foi mostrada duas vezes juntando-se o bom humor oferecido no making of do filme.
De momento os dezianos aguardam ansiosamente uma resposta a todo o esforço dispendido durante mais de um ano na construção deste projecto. Tal como várias vezes disseram em entrevistas, provaram ser capazes de, com poucos meios, realizar um filme com qualidade. Estão perto de poder alcançar o sonho desejado: realizar a longa-metragem.

BM

10 março, 2007

Estreia do DEZbeta


Entrámos em contagem decrescente para a grande estreia. Já não é uma questão de meses ou dias, mas apenas faltam umas horas para que o DEZbeta entre pelas casas de todos os curiosos e de todos os que durante estes largos meses apoiaram O Dez.
A estreia terá lugar no Auditório Natália Correia (Rua Rio Cávado, nº3 A - Bairro Padre Cruz, Lisboa), com hora marcada para as 21h30. Para ver o Dezbeta on-line, e como não poderia deixar de ser às 22h, poderá aceder através do site oficial http://www.odez.net/ ou do www.dezbeta.sic.pt.

O Dez e o Blog do Dez desejam um óptimo momento de cinema e uma noite extremamente deziana.

BM

08 março, 2007

J.B.Mota e O Dez

“O Dez tem tudo para andar!”




A pouco mais de 48 horas do lançamento oficial do DEZbeta, que se consagrará no primeiro filme a estrear on-line em Portugal, encontrámo-nos com J.B.Mota, gestor do projecto, realizador e argumentista, para que após ano e meio de trabalho nos contasse um pouco sobre a experiência passada com toda a equipa e como encara o futuro do Dez.

Como é que os dezianos se sentem a poucos dias da estreia do DEZbeta?
Como deziano sinto-me bem, orgulhoso e com expectativas de uma grande estreia com muita gente a assistir. Para além disso espero que todos fiquem contentes e tal como eu orgulhosos com todo o trabalho.

Porquê a criação do DEZbeta? Qual o objectivo em relação ao resto do projecto?
O DEZbeta é um cartão de visita do Dez. Foi a maneira que encontrámos para mostrar a toda a gente aquilo que conseguimos fazer, com os meios que tivemos (meios muito reduzidos). Sendo assim queremos mostrar que com mais condições, apoios e mais tempo conseguimos fazer melhor. É beta porque funciona como promoção do nosso trabalho, não como um produto final. Englobado neste conceito está também o número de registos. As pessoas que se registaram terão a oportunidade de ver o filme em casa com a melhor qualidade. De momento temos cerca de 1500 registos mas sendo um bom optimista até Sábado conseguiremos o dobro (risos).

Como jovem realizador, qual é a sensação de trabalhar num ambiente que se afirma como “O encontro das gerações”?
É muito engraçado! Eu acho que funcionei muito como o vértice das gerações. Acho que ajudei no sentido que as gerações trabalhassem em conjunto. É bom aprender com os que sabem, sobretudo aprender a ser humilde. Foi muito bom ver que as pessoas que sabem mais conseguem ainda ser mais humildes do que tu. É uma óptima lição de vida.

Nestas últimas semanas tem sido posto em causa a originalidade do Dez no cinema português. Achas que a curta-metragem, A Curva, de David Rebordão coloca dúvidas sobre a unicidade do Dez?
Acho que não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Dez não tem nada a ver com a Internet. Tem um site e um filme na Internet. Tantas outras pessoas que têm um filme on-line como é o caso de David Rebordão têm o mesmo direito que o Dez a fazer. A grande diferença é que o Dez tem qualidade suficiente para estrear no cinema. Não estreou porque optámos por estrear na Internet. É sabido que qualquer pessoa pode colocar um vídeo no YouTube, no MySpace; não há muita gente que crie um site, tenha ano e meio de trabalho à volta de um projecto, que crie um countdown com três meses de antecedência anunciar a estreia de um filme de graça. Também um elenco profissional conta muito e nós conseguimos ter a participação de actores como José Pedro Gomes, Teresa Sobral, Cláudia Semedo, Pedro Ribeiro, Carlos Rodrigues (Manuel Bola), Peter Michael e Luís Lucas. O filme tem qualidade HDV e mais uma vez no dia 10 de Março será oferecido.

O que é que o público pode esperar do DEZbeta?
Pode esperar boas interpretações e uma boa história. É uma curta-metragem o que vai saber a pouco (mas também é essa a ideia). O público tem de ter noção de que o DEZbeta é apenas uma mostra daquilo que conseguimos fazer no Dez. Poderá surpreender em termos de final, com uma excelente banda-sonora e com sonoplastia à americana. O público vai ter um filme a sério na Internet porque o DEZbeta foi pensado para isso. Sendo assim, o Dez leva cinema a casa das pessoas com o DEZbeta.

Sendo difícil fazer futurologia, qual a mensagem que és capaz de transmitir ao público e a todos os membros do projecto depois do dia 10, momento tão esperado?
Tenho duas mensagens diferentes. Para a equipa é que tudo aquilo que foi feito até hoje não foi em vão. Tem de certeza absoluta continuidade. O objectivo é fazer a longa-metragem e se a partir de dia dez o caminho se tornar fácil, todos os membros da equipa continuarão a pertencer ao projecto O Dez, e com isso obter os louros e orgulho de fazer a longa-metragem. Também posso vir a dizer outra coisa. (risos)
Para o público, acho que depois do dia dez pode contar com muito mais. A partir do DEZbeta pretendemos surpreender com muito mais coisas.

J.B.Mota revela-se satisfeito e ao mesmo tempo nervoso tal como o resto da equipa mas apoia e acrescenta ao que Pedro Ribeiro nos disse na sua entrevista: O Dez tem muito mais do que pernas para andar, já tem braços e cabeça… O Dez tem tudo para andar!
Blog do Dez - BM

07 março, 2007

Pedro Ribeiro e O Dez


Um dos três actores presentes no último evento do Dez foi Pedro Ribeiro. Apesar de não mostrar o rosto durante a curta, entrega-se e dá a cara pela ideia. Como Manuel Bola tão bem descreveu durante a conferência de imprensa, as diversas tarefas que desempenha no DEZbeta fazem dele um profissional de “antigamente”. O jovem actor ia disfarçando a timidez, fruto de tanta atenção mediática, enquanto trocava risos e palavras tanto com os convidados como com a equipa do Dez.

Quando ouviste falar do Dez pela primeira vez?
Não me recordo muito bem mas já ouço o Leandro a falar do projecto há muito tempo. Talvez a primeira vez tenha sido mais ou menos por volta do Verão do ano passado. Achei piada à lenda das dez moedas e das dez mulheres.

Como actor participaste anteriormente noutros projectos. Quais as diferenças que encontras entre o Dez e essas tuas outras experiências?
O DEZbeta é para a Internet. Foi boa esta experiência até porque acumulei dois tipos de funções, Actor e Assistente de direcção de fotografia (também estou a estudar Cinema na faculdade). Eu e o Leandro Ferrão somos colegas de faculdade, eu faço teatro há algum tempo e foi ele que me convidou para este papel. Já tinha feito outras coisas, gravei o Diário de Sofia e o Bocage (também com o Manuel Bola, apesar de nunca nos termos cruzado a nível do grupo de actores).

Visionámos hoje pela primeira vez e temos a partir de agora acesso no site do projecto, www.odez.net, ao trailer do DEZbeta. O que podes revelar acerca do teu papel?
Faço de namorado da Teresa Sobral e de amante da Cláudia Semedo. Estou com a Teresa Sobral apenas porque ela é mais velha e tem mais posses, no entanto eu gosto mesmo é da Ana, (Cláudia Semedo). Faço-lhe um pedido e é esse anel que vai despoletar toda a acção.
As cenas mais difíceis, as fotografias, acabaram por não ser muito difíceis, foi muito bom contracenar com a Cláudia, estávamos os dois à vontade. Gostei muito de toda esta experiência.

Consideras que um projecto como o Dez, inovador, com qualidade e onde não existe o medo de arriscar, tem um espaço a ocupar no panorama do cinema em Portugal?
Tem, tem mesmo pernas para andar. Não tenho dúvidas nenhumas. Até pelas pessoas que “se colocaram nisto de cabeça” sem qualquer incentivo a nível monetário. Há que dar valor a essas pessoas. Somos uma equipa de quarenta e muitos. Temos de agradecer também todo o apoio que os pais do André Braz nos deram, foram formidáveis e o Bazar do Vídeo igualmente.
Espero que tenhamos sucesso. Quer dizer, de qualquer forma já vamos ter porque é a primeira estreia on-line, as outras dez curtas constituirão depois o nosso filme.

Blog do Dez - ASP

06 março, 2007

Cláudia Semedo e o Dez

“Este projecto ensina as pessoas a sonhar”
Sempre com um sorriso e brilhando encanto a todos os que consigo se cruzavam, Cláudia Semedo estava claramente feliz, tanto com o projecto e o resultado do trabalho que em equipa desenvolveram como com o seu desempenho no mesmo.

Tens estado envolvida em vários projectos, nomeadamente televisivos, qual a diferença entre o Dez e todos esses outros?
Sinceramente não encontro grande diferença. Este é um projecto que tem um elenco de qualidade, não estou obviamente a falar de mim (risos), estou a falar dos colegas com quem tive oportunidade de trabalhar. Bom elenco, bom texto, bons profissionais (desde o Operador de câmara, ao Director de fotografia, à produção, à assistência da produção, à Maquilhadora etc…). É um projecto de qualidade e a única diferença que se calhar se pode encontrar é que nenhum de nós foi remunerado, acho que muitas vezes a grande remuneração não vem através do vil metal, do dinheiro, mas através de outras coisas. É bom poder participar em projectos de qualidade e crescer, acho que essa é a grande remuneração que levamos daqui. Crescemos todos um bocadinho.

Sendo que és ainda uma actriz jovem, sentes-te bem a trabalhar com uma equipa que pertence a uma geração mais próxima da tua?
Não senti que houvesse necessidade que eles fossem mais velhos, foram extremamente profissionais naquilo que faziam e em momento nenhum senti o peso de sermos mais jovens. Quando acabávamos de gravar, o tipo de conversa que se proporcionava era outra, até porque as gerações são muito mais próximas, mas só nesse aspecto encontrei diferenças.

Como foi o teu primeiro contacto com o Dez?
Ouvi falar no projecto pela primeira vez quando me fizeram o convite para fazer de Ana neste primeiro levantar de véu do projecto. Andei depois a navegar pelo site e fiquei triste por apenas nessa altura ter tomado conhecimento desta iniciativa. Acho que de projectos assim, com esta qualidade, já se devia ter ouvido falar há mais tempo.

O DEZbeta estreará on-line dia 10 de Março no site oficial www.odez.net. Revela-nos um pouco acerca da tua representação nesta curta.
Eu faço de Ana. A Ana é uma mulher extremamente viva. Uma mulher dócil e carinhosa que gosta do marido e do conforto que este lhe pode proporcionar. Ao mesmo tempo, é também activa e gosta de um certo lado leviano, tem um amante que está perdido de amores por ela. A Ana gosta da vida que lhe é proporcionada e só quer um amante porque gosta de se divertir.

O Dez surge num contexto nacional com muito poucos projectos jovens e inovadores a conseguir atingir algum mediatismo. Quais são as perspectivas futuras para este vosso trabalho?
Creio que este projecto ensina as pessoas a sonhar, quem puser os olhos nisto percebe que está aqui uma equipa que sonha, que acreditou e suou para o concretizar. Acho que era bom que isso incentivasse outros, que têm boas ideias, a fazer o mesmo. No panorama nacional, espero que a estreia on-line traga patrocínios para se poder fazer o filme, para ai se poder ver a qualidade do Dez, para se poder percorrer um caminho e continuar um crescimento conjunto.





Blog do Dez - ASP

05 março, 2007

Manuel Bola e O Dez


Por entre gargalhadas sonoras, histórias de outros tempos e as mais variadas reflexões filosóficas, o actor Manuel Bola era um pequeno epicentro no Atelier de Fotografia João Frazão durante a apresentação do DEZ BETA. O consagrado actor pulsava vida por entre convidados e intervenientes e, com a sua voz caracteristicamente roca, fez parte da acústica da noite.
Antes da conferência de imprensa, e durante alguns brindes de bom presságio, tivemos oportunidade de trocar algumas impressões com o actor enquanto tentávamos entender o seu papel no projecto. Carlos Rodrigues utiliza o seu pseudónimo poético nesta sua participação, Manuel Bola. No seu discurso como que se sente a rima e a paixão do poeta, o que traduz também não só a sua forma de estar na vida como a sua maneira de encarar ODEZ.

Tendo uma longa carreira e uma larga experiência cinematográfica e televisiva, qual é para si a diferença entre este projecto e outros em que tem estado envolvido?
Primeiro isto é um projecto que está a nascer, é como se estivéssemos a tirar um bebé da placenta e isso atrai-me. Os outros projectos em que estive envolvido já eram coisas construídas, já não eram projectos, já eram coisas criadas. Também já participei em projectos de pessoas que estavam a acabar cursos, participei em várias iniciativas deste género, pediam-me através de agentes que me conheciam para participar nos seus filmes e trabalhos de final de curso. Alguns tiveram grandes notas, isso deixa-me feliz (risos).

Como é trabalhar com uma nova geração de realizadores e produtores, e uma vasta equipa movida pela paixão pelo cinema e cheia de vontade de mostrar o seu valor, que iniciam o seu percurso com um projecto tão ambicioso?
Agrada-me trabalhar com eles. Eu sou velho mas não sou velho do Restelo, sou velho mas sou de Setúbal (risos).

Como surgiu o convite para a sua participação, quando ouviu falar do Dez pela primeira vez?
Foi o Leandro que me ligou para casa, através do João Abreu, e perguntou-me se estava interessado em participar no projecto em que estavam envolvidos. Eu à partida, e como sempre, coloquei as minhas reticências. Entretanto, eles conseguiram demonstrar que estava de facto perante uma iniciativa interessante. Abracei com a melhor das boas vontades.

As imagens das gravações a que temos acesso no site www.odez.net, conjugadas com a sinopse presente no blog do projecto, deixam-nos algumas pistas acerca de qual é o seu papel na história. Podia-nos levantar um pouco o véu sobre a sua representação no DEZbeta?
Eu sou o ceguinho da moeda…e não se deve dizer mais nada. Espero que tenha corrido tudo bem. Os media são um bocadinho como a melancia, são muito verdes por fora e por vezes a gente abre e são muito amargos por dentro. Não sabemos, só depois das coisas estarem feitas e montadas é que sabemos se resulta. Eu penso que todos nós, e não estou só a falar por mim mas por todas as outras pessoas que participaram, demos o nosso melhor, aquilo que melhor sabemos (apesar de nunca sabermos tudo e estarmos sempre a aprender) para que o projecto possa ir avante. Espero que tenhamos sido bem sucedidos e que o resultado agrade a todos.

O Dez, apesar de estar a dar os primeiros passos, é já um projecto construído com alicerces fortes firmados na dedicação, força e paixão de todos os que nele estão envolvidos. O que vê como horizonte deste projecto?
Eu não gosto de fazer futurologia. As coisas fazem-se todas com trabalho e convicção. Há tantos factores que podem condicionar o que pode vir a acontecer….se eu tivesse uma bola de cristal era capaz de responder, mas lá no mercado do Pinhal Novo ainda não vendem bolas de cristal (risos).
Todas as coisas estão sujeitas a um destino, é facto. As grandes qualidades e as grandes virtudes das pessoas só se manifestam efectivamente através do trabalho que elas desenvolvem, nada surge por geração espontânea. Há espaço para tudo, porque não haveria de haver espaço para um projecto bonito?


Blog do DEZ - ASP

02 março, 2007

Apresentação à imprensa do projecto O DEZ

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2007




Lapa, pouco passava das nove da noite, noite nem muito gelada nem primaveril, ruas muito iguais mas ao mesmo tempo com o encanto da diferença. Na rua íngreme de São João da Mata um foco de luz e movimento denunciava um serão pouco usual. A subir o declive, gente diferente com aparelhos de aparato televisivo, radiofónico, jornalistas de imprensa escrita na sua simplicidade perspicaz. A descer a inclinação, viaturas amedrontadas e impacientes na busca por um lugar mais ou menos perto. O Atelier de fotografia João Frazão foi não só o palco mas também a tela da apresentação do projecto o Dez à imprensa e ao público em geral. O burburinho da troca de impressões entre curiosos e dezes, actores e vizinhos, jornalistas e jornalistas, aumentava à medida que nos aproximávamos do atelier. Um edifício antigo e restaurado, paredes muito brancas, uma ambiência pouco formal mas profissional, respiravam-se ideias, reviviam-se situações, combinavam-se entrevistas com os principais intervenientes.
A envolver o cenário, nas paredes, registos fotográficos do que foram as filmagens, ao fundo da sala o quadro de origem misteriosa que nos remete para a lenda das dez. Pelo meio, uns petiscos perdidos, pequenas delicias para ir adoçando e entretendo estômagos ora ansiosos ora carregados de expectativa, patrocínio do café A Esquina, local de reunião, expansão de ideias, construção e planificação com sabor a café.

Seria de esperar que a conferência de imprensa do Dez começasse às 10h da noite, acrescentando ou tirando dez minutos. Foi isso mesmo que aconteceu. Com uma tela por detrás da mesa da conferência, onde iam passando momentos da filmagem, o produtor Carlos Monteiro e os gestores de projecto, realizadores e argumentistas João Mota e André Braz, perante câmaras, microfones e olhares que luziam de forma invulgar, satisfizeram a curiosidade de todos os presentes. Com uma forte ligação que remonta aos seus tempos de faculdade, Monteiro, Mota e Braz explicaram a génese do projecto, a mística do número, agradeceram os apoios, deixaram desejos futuros. Para partilhar um pouco do que foi a convivência e a simbiose artística nos dias de filmagens, presentes estiveram os actores Manuel Bola, Cláudia Semedo e Pedro Ribeiro. Manuel Bola marcou o ritmo e deu vida ao discurso do cast, elogiando os seus colegas e destacando Pedro Ribeiro, um rapaz fora do seu tempo, tal como há 40 anos atrás em que se estava presente em várias tarefas durante as filmagens, desde actor a assistente de realização.


Todos os intervenientes se mostraram extremamente satisfeitos com o resultado das filmagens, através das palavras de André Braz sentia-se o orgulho com que todos acariciaram este primeiro passo, estes primeiros 10 minutos que em si guardam tudo aquilo de que a equipa do Dez é realmente capaz. A inexistência de cachet foi compensada por uma entrega e um acreditar fora do comum. Esta noite pode ter representado um abrir de portas há muito desejado, o culminar e o reconhecimento que agora, com a estreia do DEZbeta pronta a acontecer, se reclama como merecido.




Por fim, Joana Monteiro, realizadora, apresentou o site http://www.odez.net/, e apelou à necessidade de obtenção de mais registos no mesmo. No encerrar da conferência de imprensa, o apelo à necessidade de patrocínios ficou bem justificado com a apresentação do trailer do DEZbeta. “E para os mais distraídos”, e voltou-se a repetir o pequeno desvendar da história. A estreia essa, apenas dia 10 de Março, on-line, num ecrã de computador, e pela primeira vez em Portugal.
Após as obrigatórias trocas de impressão, e um escrutínio mediático agradável no seu interesse pelo projecto, o espaço continuou a acolher este grupo de amigos, sonhadores sem medo de arriscar, juntos por um propósito maior do que a soma das partes. Esta apresentação à imprensa foi também um balanço, o olhar para um percurso, ainda curto, mas importantíssimo na formação, partilha, parcerias artísticas, vivência pessoal e profissional, que resulta agora num desbravar do meio cinematográfico português. Antes dos dias das passadeiras vermelhas, os momentos vividos até agora são aqueles que darão consistência e robustez não só ao projecto como a relações pessoais e profissionais futuras.
Dia 23 de Fevereiro marcou uma apresentação que se deseja a primeira de muitas outras.


ASP

16 fevereiro, 2007

DEZbeta em andamento


Continua a fase de rodagem do DEZbeta, filme que vai anteceder a longa-metragem do Dez. Durante a semana passada toda a equipa de produção e actores filmaram seis cenas. Contudo existem contratempos. Apesar de muitos terem sido heroicamente superados, a chuva obrigou-nos a adiar para este fim-de-semana as filmagens de quatro cenas. Neste momento dois membros da equipa estão destacados para encontrar um local apropriado de forma a acendermos umas velinhas a São Pedro e suplicar para que o tempo melhore. A chover é complicado e o orçamento dificilmente esticado chega para comprar guarda-chuvas e equipamento impermeável.

À parte disso acho que vocês devem estar curiosos por saber onde têm sido realizadas as filmagens. Pessoalmente fico sempre curioso por esta fase e até ao momento da estreia gosto de reter algum tempo a imaginar como e onde a história se desenrola. Sendo assim, o DEZbeta tem andado pelo metro da Avenida e à entrada do metro dos Restauradores, na baixa lisboeta. Assim podem já criar imagens urbanas nas vossas cabeças. O metro, para muitos, poderá revelar-se um local especial porque, queiramos ou não, é um local onde muitas vidas se cruzam e que por vezes chocam irremediavelmente. A juntar a estes dois, estivemos a rodar no Café da Esquina e numa antiga ourivesaria de bairro na rua S. João da Mata na Lapa. As filmagens também decorreram no Hotel Clarion na rua Rodrigo da Fonseca e por fim filmou-se numa casa particular cedida pelo encantador casal Delmino e Lúcia.
Têm-se vivido relacionamentos extraordinariamente saudáveis, onde o bom humor e a inter-ajuda entre actores e equipa de produção são mais do que uma constante.

Por fim, gostaríamos de agradecer a todos os que nos têm seguido e apoiado. É de facto uma grande ajuda que nos motiva diariamente para realizarmos um bom trabalho, modo que a 10 de Março tenhamos um produto com muita qualidade para vos surpreender.
Não se esqueçam que faltam apenas 23 dias para a primeira estreia on-line do cinema português.

Cumprimentos do Dez.
BM

08 fevereiro, 2007

DEZbeta em contagem decrescente


Informamos que a fase de rodagem do DEZbeta continua, de momento sem nenhuma anomalia. Contudo vocês devem estar mortinhos para obter alguma informação sobre o DEZbeta. Como não poderia deixar de ser, tivemos acesso ao guião do DEZbeta, o primeiro filme a estrear on-line no próximo dia 10 de Março.
Os actores confirmados; Cláudia Semedo, Teresa Sobral, Peter Michael, Luís Lucas, Pedro Ribeiro, José Pedro Gomes e Manuel Bola, compõem o elenco de um trama que encerra e decompõe em Lisboa um mistério:

Um cego espera por uma esmola numa estação de metro. Uma das moedas que recebe prende a sua atenção. Ana e Laura têm a sua existência cruzada.
Ana deixa a loja com uma moeda cuja história desconhece, uma moeda cuja memória não procura. Um envelope amarelo contém uma revelação trágica.

Mais não podemos contar, apenas queremos que vocês saibam de que há uma história que em breve vos será contada em 10 minutos. Não se esqueçam que todos nós vemos as coisas como elas são. E agora digo-vos: porque veríamos nós uma coisa se houvesse outra?
Não percam a estreia do DEZbeta!

FALTAM 31 DIAS!
ASP

07 fevereiro, 2007

S.O.S.

Para quem ainda não sabe, o Dez entra agora numa fase crucial. Aproxima-se a grande data, 10 de Março, data essa que entrará para a história do cinema português com a primeira estreia on-line alguma vez feita no nosso país. Por isso como podem observar, o Dez tem-se esforçado para, aos poucos, ganhar um lugar de prestígio no meio cinematográfico e também para mostrar ao público em geral que afinal ideias criativas podem ganhar corpo e quem sabe uma vida extraordinária. Para tal não chega apenas o enorme sentido de criatividade e de ambição. Durante vários meses têm sido despendidos esforços e acreditem que, de momento, toda a equipa sobrevive a tudo isto com muito café e vitaminas que se vão encontrando nos armários das casas de cada um. Visto que desde início tivemos uma enorme preocupação em agradar o público com momentos de grande qualidade audiovisual, chegou a altura de apelarmos a todo o tipo de ajuda, de forma a divulgar o Dez.

Para que o Dezbeta tenha um lançamento com peso significativo precisamos de um tipo de ajuda que pode ser realizada de uma forma muito simples. Para tal, será necessário angariar mais registos e espalhar a palavra de ordem do Dez. O departamento de Comunicação do Dez tem trabalhado arduamente, tal como todos os outros departamentos, para transmitir todo o tipo de ideias e sentimentos em relação ao projecto. Agora pedimos que todos vocês também façam parte da equipa. Que dizem? Nunca nenhum projecto nacional quis tanto que os portugueses colaborassem de forma pessoal. Queremos o vosso envolvimento e por isso pedimos que divulguem ao máximo o nome do projecto. Contem aos vossos amigos que ainda não ouviram falar do Dez, aos vossos familiares, façam forwards de eventuais mails que recebem, apareçam nos nossos eventos de forma a ficarem convencidos e se tiverem outras iniciativas não hesitem em falar connosco.

Por último, quanto ao Dezbeta, está neste momento em fase de rodagem. Os dias passam cada vez mais depressa mas acreditem que vamos surpreender. A 10 de Março será a primeira estreia on-line portuguesa.

Cumprimentos Dezianos

BM

01 fevereiro, 2007

[DEZ] Figuração – DEZbeta

O Dez precisa da vossa ajuda. Precisamos de arranjar figurantes, de momento, para os dias 6 e 7 de Fevereiro.

No dia 6 serão precisos figurantes a partir das 20:00 na estação de Metro da Avenida, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.
No dia 7, a partir das 14:30 na Esquina, Rua S. João Mata, nº133, em Santos. (paralela à Rua das Trinas).

Quem estiver interessado envie a confirmação de quantas pessoas e nomes para o mail do nosso produtor:

carlosmonteiro@sic.pt


Contamos com todos vocês, com a vossa presença e ajuda na divulgação da mensagem.

Obrigado pela atenção.

BM

31 janeiro, 2007

Uns Dez Mandamentos

1- Amar e adorar toda a beleza da criação. Carregar os olhos de significado, deixar-se prender pelo que nos rodeia e invade. Procuramo-nos em todo o lado e perdermo-nos em nós.

2- Não invocar más energias em vão. Afastar sombras, mas sem temer as tonalidades nem deixar de sentir melodias. Não escolher uma cor, roubar um arco-íris, porque nada é em vão quando a alma não é pequena.

3- Santificar os dias é aproveitá-los até ao último minuto, criar e recriar constantemente, envolvermo-nos com um propósito que acabará por fazer parte de nós ao agarrar a nossa essência.

4- Honrar todas as referências que nos guiam. Ser superior é relativo, parar no tempo ou no espaço um pecado.

5 – Matarás o tédio e o lugar comum, o vulgar e o obsoleto, o gasto e o mediano. Serrarás as grades e contornarás o que não são obstáculos, mas oportunidades de aprender. Causarás danos ao tocar a existência.

6- Salvaguardar a magia nas palavras e nas obras.

7- Pedirás emprestado, pelo que poderá ser ou não tempo indeterminado dependendo das circunstâncias. Não usurparás conceitos alheios. Podes aproveitar-te da vontade, força, motivação, esperança, desespero, sangue, alma daqueles que te rodeiam para que juntos possam, braçada a braçada, lance a lance, atingir o topo.

8- Não levantar falsos testemunhos, a mentira pode ser uma verdade trabalhada. As fronteiras são ténues, onde começa uma e acaba a outra quando se está num sonho? Expôr-se a perspectivas e procurar vários horizontes, maneiras próprias, identidades efémeras mas necessárias, explorar a imaginação, drenar pensamentos e soltar ideias.

9- Salvaguardar a liberdade nos pensamentos e desejos.

10 – Não cobiçarás, desejarás e deixarás arder para que essa paixão comande tudo o resto. Absorverás com ambição todas as frases que te conduzam onde queres chegar, sentirás o caminho com o mesmo sorriso, independentemente dos passos necessários.
A concorrência é saudável, coloca-nos perante os melhores desafios.
Quanto às mulheres, a mulher não é um objecto, pelo que não tem dono. As mulheres gostam de ser cobiçadas de vez em quando. Nas festas. No metro. Na faculdade (às 8h da manhã). Nas urgências do hospital.

ASP

30 janeiro, 2007

O Dez no Ogâmico Café

O Dez voltou a encontrar-se para mais uma tertúlia, desta vez no Ogâmico Café.
Este último evento surpreendeu-nos, mais uma vez, muito pela positiva. Para além daquele ambiente familiar a que nos habituámos nos eventos anteriores, novas caras juntaram-se com a enorme vontade de saber o que é o Dez. O que significa que começámos a sentir o peso da responsabilidade em mostrar e oferecer mais ao público.

Os convidados foram acolhidos por um ambiente sereno, que desta feita os levou a querer saber mais sobre o projecto. Para tal e já precavidos, os organizadores do evento prepararam e apresentaram uma programação de forma a expor o Dez, tanto para aqueles que já o conheciam como para os que tiveram o primeiro contacto com o projecto. Resultado final: os convidados saíram satisfeitos e visivelmente dispostos a apoiar esta iniciativa.

De facto, esse apoio traduziu-se num número substancialmente grande de novos registos, para que a 10 de Março todos os interessados recebam via on-line o tão esperado filme – DEZbeta, bem como todo o tipo de informação a divulgar sobre o projecto. Para além da nossa banca de registos, apresentámos uma nova surpresa: a Loja do Dez. Fica desde já os agradecimentos do Dez para aqueles que decidiram comprar os vários produtos de merchandising que tínhamos para oferecer. Eu também decidi comprar e estou muito satisfeito com a minha nova camisola!

Por fim, é de louvar, por um lado, a boa vontade por parte dos responsáveis do Ogâmico Café desde a disponibilização do espaço até à apresentação do cocktail d’O Dez, e por outro, de todos aqueles que decidiram visitar-nos.

Agradecemos a todos o vosso contributo!

Para breve, estão já marcados dois eventos de enorme relevo, sendo que acreditamos piamente que o número de pessoas vai crescer e que novamente veremos sorrisos de orelha a orelha, daqueles que apoiam iniciativas nacionais. Ambos os eventos serão devidamente noticiados aqui, pela equipa do Blog do Dez.

Até lá, fiquem atentos e um grande bem-haja a todos!

BM











24 janeiro, 2007

O Dez está de volta!

Como não poderia deixar de ser, o Dez continua com vontade de se expor ao público.
O Dez quer que todos vocês façam parte deste projecto, daí o empenho em organizar eventos para conquistar a vossa atenção e sobretudo a vossa participação. Apareçam, tragam amigos e toda a vossa boa disposição, porque conhecer o Dez vale muita a pena!

Cumprimentos do Dez e até Sexta-feira.

BM

30 dezembro, 2006

Provedoria do Blog

Caros Dezes, recebemos uma carta por correio (à antiguinha) e decidimos publicá-la aqui, a pedido do autor e de forma a não sacrificar nenhum dos bloguistas em consequência de maldosos actos por parte de quem nos escreve.

«Caros amigos do Dez,

Em primeiro lugar queria agradecer à equipa do Blog do Dez a oportunidade de publicar o meu desabafo. Não sei se lhe hei-de chamar desabafo ou angústia, ou mesmo obsessão. A verdade é que não me sinto bem, visto que a minha vida descambou por vossa causa. Ando constantemente à volta do Dez e já não consigo pensar em mais nada a não ser nesta porra!

Não sei como, mas certo dia as notícias deste projecto chegaram à minha caixa de mail. Desde então frequento o site com extrema regularidade, pelo menos 10 vezes por dia! Já li o que havia para ler e cada vez que lá vou anseio por mais informação. Ouvi dizer que consideravam o Dez como um culto ou um mito, mas eu já encaro isto como uma cena oculta.

Já li as estórias e voltei a relê-las, até que decidi pensar naquilo que se está a passar comigo. Fiquem sabendo que no outro dia sonhava que o meu gato ganhara extra-poderes, ou seja, deixara de possuir 7 vidas e passara a ter 10. Por muito alérgico que sou e farto que estou do sacana do gato, não me consigo ver livre dele!

Agora, quando caminho pela rua, tenho comportamentos anormais. Incomodo as pessoas porque me acho capaz de controlar os desejos delas, e que essas fiquem tão obcecadas pelo Dez, tal como eu.

Também já brinquei várias vezes com moedas, ao fazer cara ou coroa. Contudo (e talvez seja um problema meu), não arrisco a vida e por isso prefiro sempre perder 10 minutos na vida do que a vida em 10 minutos, tal como a minha mãezinha ensinara.

É engraçado, uma das estórias fala de um arrumador que muda de vida para conquistar o seu amor. Eu, pelo contrário, aos 10 anos queria andar de mota e entregar pizzas. Pensava que andar de mota era mais “cool” de modo a engatar mulheres e a receber boas gorjetas.

Também, há alguns anos atrás, tive a pancada das moedas antigas. Pensava em tesouros e mapas criados por piratas. A verdade é que só tinha escudos guardados como recordação e que hoje não valem nada. Quem me dera ter uma das 10 moedas referidas na lenda… só uma moedinha!

Meus amigos, estou tão desleixado que já não faço a barba à 10 meses. Agora só mesmo indo ao barbeiro e espero que a navalha esteja bem afiada de forma a me ver livre deste tufo facial. Ah, e vou rezar para que não leve atrás nenhuma borbulha maldita!

Mais recentemente tenho tido uns sonhos esquisitos. Voltei aos meus tempos de criança em que sonhava com esqueletos no armário. É assustador e por isso durmo sempre de luz acesa. A conta da luz é que aumentou 10 vezes mais!

Só posso estar louco! Porém tomei uma decisão. Vou mudar-me para a Aldeia das Dez e lá talvez me compreendam na perfeição. Possivelmente não vou ter acesso à Internet, por isso se quiserem ser solidários comigo enviem-me por correio uma cópia do filme. A morada é a seguinte:

Rua do Hospital,
Nº10 / 1ºDto
Aldeia das Dez.

Cumprimentos e votos de um bom ano novo,

José Maria»


Se tem algum dos seguintes sintomas, escreva-nos… pois a psicopatologia existe para ser partilhada.

BM

23 dezembro, 2006

Mercadoria do Dez

O Dez já tem o seu merchandising!

Merchandising do Dez

20 dezembro, 2006

N.E.O. DEZ

Atenção a todos! Foi descoberto um NEO (Near Earth Object) que, para além de estar a tomar proporções preocupantes, aproxima-se da Terra a uma velocidade alucinante.

Num comunicado da NASA Near Earth Objects Program pode-se ler:

«Aquilo que nunca esperámos que acontecesse, tornou-se realidade. O objecto que identificámos em Março passado como “2006 Dez” está a direccionar-se em pleno para a Terra (…) Não há nada a fazer. É esperar para ver.»

O Blog do Dez teve acesso aos dados que foram constituídos aquando desta descoberta:

Object Designation

Year Range

Potential Impacts

Impact Prob. (cum.)

Torino Scale (max.)

2006 DEZ

2007-forever

10

10e-10

10

2006 YD

2029-2081

4

7.2e-09

0

2006 XP4

2047-2105

7

4.9e-06

0

Na última coluna está apresentada a Escala de Torino que caracteriza o perigo e a probabilidade associada ao impacto de um objecto com a Terra. A máxima desta escala é 10, o que significa que “a colisão é certa, capaz de causar uma catástrofe global que ameaçará o futuro da civilização assim como a conhecemos”.

O Dez é equivalente a 10 na Escala de Torino. Assim, vemos que com o impacto do Dez já nada ficará igual. Não vale a pena evitar o Dez. Ele virá… e tudo o que conhecemos hoje será diferente depois da sua passagem.

Se é daqueles que fica contente com acontecimentos deste tipo, vá a odez.net e registe-se. Se não for dos que fica contente, vá à mesma. Se já está registado, fique atento ao fenómeno.

Saiba tudo sobre o Dez antes que ele chegue!

O Blog do Dez deseja-lhe um Feliz Natal.

JA

18 dezembro, 2006

Os Dez sentidos

Porque no Dez há dez maneiras diferentes de percepcionar a realidade.
Porque para se cercar um mito há que sentir de forma a ultrapassar as condicionantes biológicas. Visão, Tacto, Olfacto, Paladar e Audição, não são simplesmente Visão, Tacto, Olfacto, Paladar e Audição. Há algo mais…
Dez caminhos diferentes, dez sensações, dez realidades que se entrecruzam na Aldeia das Dez. E o que sentimos não é só físico, supera o material, encontra-se no domínio do mágico.
Será que existem encontros fortuitos ou tudo tem um significado? Será que precisamos mais das respostas ou das perguntas?
Alguns psiquiatras acreditam que apenas utilizamos 10% das nossas capacidades cerebrais. Tudo o resto constitui um universo a que poucos têm acesso, o que vemos para além das coisas. E o que vemos para além das coisas, apesar de continuarem a ser as coisas, é também um pouco de nós, um pouco do Dez, pois sentidos extra reclamamos.

ASP

15 dezembro, 2006

13 dezembro, 2006

Big Dez

Todos nós ainda nos lembramos do fenómeno Big Brother, que teve origem nas fortes críticas a regimes opressores, lançadas por George Orwell em “1984”. Contudo, uma gigantesca estratégia de comunicação deu a conhecer às massas este fenómeno, desta vez em forma de programa líder de audiências durante mais de um par de anos.

Para aqueles que não faziam a mínima ideia do que se tratava, facilmente aderiram a um mito que se espalhou por todo o lado. Era impossível escapar a um spot publicitário carregado com a ideia de que “Big Brother is watching you!”

O Big Brother já acabou e agora é tempo de dar espaço a novos mitos. Falo-vos do mito o Dez. Mas atenção, este novo mito, que em breve irá penetrar as mentes de muita gente, não se compara com anteriores.

O Dez surge num devaneio de ideias de origens nacionais. Imaginem uma aldeia em Portugal, a Aldeia das Dez que carrega uma lenda de dez mulheres e dez moedas. O que se poderá esperar daqui? Para além disso está nela, claramente incutido o número 10, o que poderá levar as pessoas pensarem e a associarem-no a diversas coisas das suas vidas. Poderá ou não, o número 10 estar escondido e ao mesmo tempo, constantemente presente no nosso dia-a-dia? É sem dúvida muito provável e é por essa razão que os dez realizadores do Dez reúnem esforços e se inter-ligam numa mescla de devaneios para em breve, contar-vos dez estórias em dez minutos.

Até esse instante, em que são esperados momentos de clara qualidade cinematográfica, o objectivo deste apêndice (o blog do Dez) é precisamente oferecer-vos o Dez, que facilmente se poderá expandir e sentar-se à porta das vossas mentes.

BM

11 dezembro, 2006

O 10 e o Dez

Neste projecto, o número 10 junta-se ao mito do Dez. Um número com que nos cruzamos todos os dias. Um número que, desde que este projecto começou, nunca mais foi o mesmo. Perto de quarenta pessoas já estão contaminadas com o vírus (benigno!) do Dez. É nosso dever transpor esse incómodo maravilhoso para si.

Parte duma matrícula, um número de prédio, de telefone, dos dias que faltam para conhecermos o/a homem/mulher da nossa vida, dos dias que já passaram desde aquele dia em que me apetecia enfiar num buraco, as vezes que saí de um bar sem saber bem onde estava, o número de passos da minha casa ao café, o número que consegue salvar uma negativa, como fazer bradar aos céus a mediocridade do resultado daquele teste que fiz. O 10, assim como o Dez, está presente em todo o lado.

Depois de ler este texto, visualizar alguns dos oráculos e saber que tem de voltar frequentemente ao site e ao blog deste projecto, você já não é o mesmo. Se registar-se na página, começa a ficar ligado ao projecto. Se faz de odez.net a sua homepage, é sinal que a psicose está a chegar. Se visitar o Blog do Dez mais que três vezes ao dia, a equipa do blog vai a sua casa dar-lhe uma prendinha de Natal. Se for a algum dos eventos do Dez, pronto, aí então já não há nada a fazer: o Dez já faz parte de si. Tornou-se naquele vício inofensivo que tanto lhe chama, baixinho, ao ouvido. «Vou ali à Internet ver o mail… ah e claro, o Dez». Passa a ser este o seu dia-a-dia.
Seja pelo fascínio que tem pelo projecto e pelo site, assim como a importância que tem para si visitar o Blog do Dez, mesmo que tenha um comboio para apanhar daqui a Dez minutos, o Dez está consigo.

O Dez por todos, e todos pelo Dez. Sem espadas, nem fardas azuis dos mosqueteiros, somente uma obsessão: saber mais e mais, até ao filme…

JA

10 dezembro, 2006

Bem-vindos ao Blog do Dez

Somos quatro bloguistas, quatro mentes brilhantemente estranhas, ou estranhamente brilhantes, como quiserem. O nosso papel é explorar o Dez: do projecto ao mito…

Por isso, estaremos aqui nos próximos tempos para revelar as nossas descobertas pelos meandros do Dez.
Para trás ficam estranhas e mi(s)tícas sessões de discussão sobre o 10… e o Dez.

A partir de agora, o Blog está relançado.

Fiquem atentos!

Cumprimentos do Dez

Lançamento